quinta-feira, 10 de junho de 2010
Aventuras Urbanas...
segunda-feira, 7 de junho de 2010
Mais sobre Swing...
Nestas suas viagens sexuais, você já se deparou com uma vontade imensa de experimentar outras sensações? Quem sabe ficar com aquele vizinho interessante que insiste em exibir o tórax delineado? Mas isto seria um absurdo e pura traição, não?
Pois saiba que, para muitos casais, relacionar-se com outras pessoas fora do casamento é comum. Aliás, é um estilo de vida chamado de swing. Se você nunca tinha ouvido falar ou quer saber todos os mecanismos, regras e curiosidades desta modalidade sexual, prepare-se e entre neste mundo de fantasias e, acima de tudo, muita cumplicidade.
O início das atividades swingers remonta ao tempo dos romanos e as bem conhecidas orgias romanas. Não existe consenso entre os historiadores e estudiosos, há opiniões que este comportamento liberal já existia muito antes na Grécia, outros ainda afirmam que é o comportamento natural do ser humano que ao longo do tempo foi oprimido e reprimido por regras sociais e religiosas.
Ao longo do tempo assumiu varias formas e nomes. O Swing nos tempos modernos iniciou-se durante a segunda guerra mundial entre os pilotos dos Estados Unidos. Durante os anos 60 chamava-se “wife-swapping”, e era controlado sobretudo pelo homem que escolhia “trocar de esposa com outro homem”.
Nos nossos dias a escolha de parceiro(s) é feita de uma forma ativa por ambos os elementos do casal.
Não existe consenso em relação à abrangência do termo swinger, uma corrente afirma que swing é uma vasta área de comportamentos sexuais que envolvem três ou mais pessoas, outras há que fazem a dissociação e separação e afirmam que swing é apenas uma relação (sexual ou não) entre casais. Tipicamente considera-se swing quando um casal inclui um ou mais elementos numa relação sexual (soft ou hard).
Os diversos comportamentos entre os parceiros podem acontecer no mesmo espaço comum ou em lugares separados.
Quanto aos diversos tipos de atitude podem-se separar em:
- O uso do mesmo espaço sem troca de parceiros ( Soft Swing )
- A troca de parceiros com carícias, beijos e sexo oral (Soft Swing)
- A troca de parceiros com penetração ( Full Swap ) ( Hard Swing)
Entre as preferências sexuais dos elementos envolvidos podem existir vários tipos de comportamento vamos supor que se tratam de 2 casais.
- Relação entre casais heterossexuais - MFMF
- Relação entre casais com os elementos femininos bi - MFFM
- Relação entre casais com os elementos masculinos bi - FMMF
- Relação entre casais sendo todos os elementos bissexuais
As duas primeiras são as mais comuns sendo consideradas por alguns como padrão comportamental swinger.
O swing abrange e incorpora todo o tipo de pessoas, os casais fazem a escolha de outros parceiros pelos seus próprios critérios. Existem no entanto características que tornam casais mais próximos (o mesmo grau de educação, as mesmas opções sexuais, a mesma linguagem corrente, o mesmo ambiente social, a mesma idade), estas diferenças entre as pessoas criam algumas clivagens e fomentam o aparecimento de grupos que frequentam os mesmos ambientes ou organizam festas swinger entre eles.
CUMPLICIDADE - A BASE DE TUDO
A cumplicidade é representada por aquele olhar, aquele gesto, aquele sorriso, que somente o casal sabe reconhecer e mostra a confiança que existe entre ambos.
Através da cumplicidade podemos mostrar o quanto confiamos numa outra pessoa. Se amamos de verdade uma pessoa, há total confiança e somente assim este amor é capaz de crescer e transformar uma pessoa cúmplice de outra.
Podemos também entender a cumplicidade como uma forma de afinidade, de parceria ou seja, se uma pessoa ama a outra de verdade, ela se torna cúmplice, ela passa a viver tudo com a outra pessoa, eles passam a ser um só, passam a ter um só coração, uma só vida e tudo isso, porque os dois se entregaram um ao outro, de forma tão sincera que passam a não existir outra pessoa a não ser a pessoa amada.
Ser cúmplice um do outro é dividir tudo, todos os sonhos e metas. Desejos que, se vividos juntos, serão transformados em harmonia e serão representados pela emoção, pelo amor, por uma vida repleta de bons princípios.
Na cumplicidade não existe medo, apenas há confiança e entrega, pois ser cúmplice de uma pessoa, é ser tudo para ela, é ser amiga, é ser companheira, é ser aquela parte que faltava para se completar. Quem ama de verdade é cúmplice, pois quem une dois corações em um só, confia e alimenta a cada dia para que este amor, seja eterno.
Enfim, é na cumplicidade que duas pessoas irão construir uma vida em comum cercada de respeito, carinho, amor. Juntos, um ao lado do outro, dividirão tudo e estarão sempre um a dar as mãos ao outro, buscando construir uma vida plena de luz e de amizade.
ONDE COMEÇAR???
A primeira coisa a fazer é falar com seu parceiro. Deve ser uma decisão unânime. Os dois têm que concordar 100% em participar desta descoberta. Se vocês forem um casal liberal em relação ao sexo, se confiam totalmente um no outro e têm vontade de experimentar coisas novas, participar de um clube de swing pode ser uma boa opção.
Muitas mulheres contam que sua relação pessoal ficou mais quente e íntima, e, que com esta experiência, tornaram-se mais cúmplices dos esposos. Mas você deve ter em mente que se o casal já tem complicações dentro do casamento, o swing não é uma muleta para resolver estes problemas. Um estilo de vida mais liberal deve ser experimentado por pessoas que se amam, que se aceitam como são e se respeitam.
Mas, se este é o seu caso, não fique preocupada em como agir numa casa deste tipo. A maioria dos clubes de swing possui uma recepcionista que “encaminha” os novatos. A maior dificuldade é deixar o casal à vontade, pois ainda existe muito preconceito em relação à troca de casais.
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Espero ter contribuído com aqueles que querem iniciar e também com aqueles que praticam.